O governo de Evo Morales acusou hoje à embaixada dos Estados Unidos em seu país de violar a convenção de Viena e anunciou que atuará da "forma mais enérgica" para que a soberania da Bolívia seja respeitada.
A acusação foi feita pelo ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, por conta da apreensão de um veículo da missão diplomática norte-americana que transportava armas de Trinidad a Santa Cruz.
A Embaixada dos Estados Unidos afirmou que as armas eram transportadas após o fechamento das oficinas da Agência Anti-Drogas dos Estados Unidos (DEA) em Trinidad para entrega-las à polícia boliviana que, segundo eles, tinha conhecimento da operação.
A acusação foi feita pelo ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, por conta da apreensão de um veículo da missão diplomática norte-americana que transportava armas de Trinidad a Santa Cruz.
A Embaixada dos Estados Unidos afirmou que as armas eram transportadas após o fechamento das oficinas da Agência Anti-Drogas dos Estados Unidos (DEA) em Trinidad para entrega-las à polícia boliviana que, segundo eles, tinha conhecimento da operação.
Quintana, que está responsável pela Chancelaria de forma interina, disse que seu governo está "profundamente preocupado" por este comportamento "que viola princípios fundamentais de respeito e de confiança" ainda mais quando está em curso um processo de normalização das relações bilaterais.
As relações entre os dois países está conturbada desde setembro de 2008, quando o presidente boliviano expulsou o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, de seu país após acusá-lo de ingerência na política interna.
Em resposta, a Casa Branca expulsou o embaixador boliviano em Washington, Gustavo Guzmán. Pouco depois, o governo norte-americano eliminou a Bolívia do sistema de preferências aduaneiras dos países latinos que colaboram na luta contra o narcotráfico.
0 comentários:
Postar um comentário