segunda-feira, 26 de março de 2012

Divulgada conversa privada entre Obama e Medvedev sobre mísseis; veja o vídeo


O vídeo de uma conversa privada entre os presidentes Barack Obama e Dimitry Medvedev, sobre o projeto de sistema de defesa de mísseis na Europa, foi publicado hoje em diferentes meios.
Um microfone aberto involuntariamente permitiu gravar o mandatário americano, quando lhe dizia ao presidente russo:"Esta é minha última eleição...após minha eleição terei mais flexibilidade".

Na gravação é possível ouvir também a voz do governante russo quando lhe respondia "Entendo. Transmitirei esta informação a Vladimir", se referindo ao presidente recém-eleito, Vladimir Putin.

Veja o vídeo:


A conversa, supostamente privada, foi captada por uma câmera no final de uma reunião pouco antes de iniciar a Cúpula de Segurança Nuclear em Seul, Coreia do Sul, quando repórteres e fotógrafos entraram à sala onde estavam Obama e Medvedev para tomar imagens do encontro.

O escudo de mísseis que a Organização do Atlântico Norte (OTAN) pretende montar na Europa com ajuda estadunidense, se converteu em um tema difícil entre os Estados Unidos e a Rússia.

Moscou se opõe a um sistema de defesa composto por mísseis disseminados a tão curta distância de sua fronteira, argumentando que viola sua soberania, apesar dos Estados Unidos e seus aliados da OTAN enfatizarem que o projeto está desenhado para dar proteção contra um potencial ataque iraniano e que não será utilizado contra a Rússia.

Ben Rhodes, consultor estadunidense sobre segurança e comunicações estratégicas assegurou em um comunicado que "Estados Unidos está comprometido a implementar nosso sistema de defesa de mísseis, sobre o qual temos afirmado repetidamente que não aponta à Rússia".

"No entanto, dadas as grandes diferenças entre Estados Unidos e Rússia sobre o assunto, levará tempo e trabalho técnico para chegar a um acordo", disse o especialista.

Segundo Rhodes, o tema está longe de chegar a uma solução devido às prioridades políticas do ano no qual ocorrem as discussões. "2012 é um ano de eleições em ambos países (...) pelo que claramente não é um ano no qual vamos conseguir alguma coisa", sublinhou.


Fonte: Prensa Latina

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