segunda-feira, 26 de março de 2012

Obama quer um mundo sem armas nucleares



O presidente americano pede à China que adote nova estratégia para com a Coreia do Norte não prosseguir com o seu programa nuclear. Barack Obama defendeu a redução conjunta dos arsenais bombas atômicas do seu país e da Rússia no primeiro de dois dias de uma reunião sobre assuntos nucleares, que acontece em Seul, capital da Coreia do Sul.

Num discurso na Universidade de Hankuk, Obama dise que os EUA "é o único país que até hoje utilizou armas nucleares", e quer reduzir o seu arsenal. Referindo a sua condição de pai de duas filhas, o Presidente disse não querer que estas crescam num mundo assombrado por "ameaças nucleares".

Obama disse esperar para breve um encontro com o recém-eleito presidente russo Vladimir Putin, para prosseguir e aprofundar o acordo de 2010. Foi então estabelecido que os arsenais nucleares dos EUA e Rússia se limitariam a 1500 ogivas operacionais e criados mecanismos de verificação do número de ogivas por míssil.


No encontro que conta com a presença de 53 Estados, Obama reuniu-se entretanto com o Presidente chinês Hu Jintao para discutir o anunciado lançamento de um foguetão norte-coreano em 16 de abril.

O lançamento deste foguetão, alegadamente para colocar em órbita um satélite civil, é contrário às resoluções das Nações Unidas, que interditam a Coreia do Norte de proceder  ensaios balísticos e nucleares.


Principal aliado do regime de Pyongyang, a China é considerado o único Estado capaz de influenciar o novo líder norte-coreano, Kim Jong-un, que estaria ainda a consolidar a sua autoridade.

Antes do encontro, o líder americano considerou que a atual estratégia de Pequim face à Coreia do Norte "não estaria funcionando", não tendo produzido "nenhuma mudança fundamental" na atitude do regime de Kim Jong-un.

Além da questão norte-coreana, os dirigentes americano e chinês abordaram o outro programa nuclear que tem suscitado alguma controvérsia, o iraniano, o tema do Sudão e preocupações bilaterais, em especial na área econômica.


Fonte: Diário de Notícias

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