Os Estados Unidos fizeram um alerta à Coreia do Norte nesta segunda-feira para que não lance um foguete para colocar um satélite em órbita, e pediram à China que exerça sua influência sobre o país vizinho a fim de evitar tais "ações provocativas".
O Departamento de Estado dos EUA repetiu seu conselho à Coreia do Norte para que não lance um satélite, alegando que isso violaria resoluções do Conselho de Segurança da ONU e um acordo de desnuclearização acertado em 29 de fevereiro.
"Nossa posição continua sendo: não façam isso", disse a porta-voz do departamento norte-americano, Victoria Nuland. O lançamento de um míssil pela Coreia do Norte seria altamente provocador, constituiria uma ameaça à segurança regional, e seria inconsistente com seus recentes compromissos de evitar qualquer tipo de lançamento de míssil de longo alcance."
A Coreia do Norte, que diz ter a intenção de colocar um satélite em órbita para celebrar o centenário do fundador do país, Kim Il-sung, estaria também preparando o terceiro teste de seu arsenal nuclear, informou a imprensa sul-coreana neste domingo, citando fontes de inteligência.
A realização desse teste, que, segundo a agência de notícias Yonhap aconteceria no mesmo lugar dos dois primeiros, certamente assustaria outros países da região e enfureceria o Ocidente, que há anos tenta conter as ambições nucleares norte-coreanas.
Nuland disse a jornalistas que um terceiro teste nuclear norte-coreano "seria igualmente ruim, ou até pior" e pediram à China que exerça sua influência sobre o aliado comunista.
"Acreditamos, em particular, que a China se juntará a nós no interesse de ver uma península coreana desnuclearizada, e seguimos estimulando a China a agir de forma mais efetiva por esse interesse", afirmou a porta-voz Victoria Nuland.
LANÇAMENTO
A Coreia do Norte, que há três anos abandonou negociações multilaterais que poderiam levar a contrapartidas políticas e econômicas em troca do fim do seu programa nuclear, decidiu em fevereiro interromper seus testes nucleares, o enriquecimento de urânio e os lançamentos de mísseis de longo alcance.
Isso permitiria o envio de ajuda alimentar e uma eventual retomada das negociações. Mas o acordo foi violado com o anúncio norte-coreano de que o país pretende lançar um foguete para colocar um satélite em órbita, provavelmente no período que vai de quinta-feira até a próxima segunda.
Pyongyang diz que não há motivo para preocupações, mas Coreia do Sul e EUA dizem que o lançamento na verdade encobre o teste de um míssil balístico.
Fonte: Reuters
O Departamento de Estado dos EUA repetiu seu conselho à Coreia do Norte para que não lance um satélite, alegando que isso violaria resoluções do Conselho de Segurança da ONU e um acordo de desnuclearização acertado em 29 de fevereiro.
"Nossa posição continua sendo: não façam isso", disse a porta-voz do departamento norte-americano, Victoria Nuland. O lançamento de um míssil pela Coreia do Norte seria altamente provocador, constituiria uma ameaça à segurança regional, e seria inconsistente com seus recentes compromissos de evitar qualquer tipo de lançamento de míssil de longo alcance."
A Coreia do Norte, que diz ter a intenção de colocar um satélite em órbita para celebrar o centenário do fundador do país, Kim Il-sung, estaria também preparando o terceiro teste de seu arsenal nuclear, informou a imprensa sul-coreana neste domingo, citando fontes de inteligência.
A realização desse teste, que, segundo a agência de notícias Yonhap aconteceria no mesmo lugar dos dois primeiros, certamente assustaria outros países da região e enfureceria o Ocidente, que há anos tenta conter as ambições nucleares norte-coreanas.
Nuland disse a jornalistas que um terceiro teste nuclear norte-coreano "seria igualmente ruim, ou até pior" e pediram à China que exerça sua influência sobre o aliado comunista.
"Acreditamos, em particular, que a China se juntará a nós no interesse de ver uma península coreana desnuclearizada, e seguimos estimulando a China a agir de forma mais efetiva por esse interesse", afirmou a porta-voz Victoria Nuland.
LANÇAMENTO
A Coreia do Norte, que há três anos abandonou negociações multilaterais que poderiam levar a contrapartidas políticas e econômicas em troca do fim do seu programa nuclear, decidiu em fevereiro interromper seus testes nucleares, o enriquecimento de urânio e os lançamentos de mísseis de longo alcance.
Isso permitiria o envio de ajuda alimentar e uma eventual retomada das negociações. Mas o acordo foi violado com o anúncio norte-coreano de que o país pretende lançar um foguete para colocar um satélite em órbita, provavelmente no período que vai de quinta-feira até a próxima segunda.
Pyongyang diz que não há motivo para preocupações, mas Coreia do Sul e EUA dizem que o lançamento na verdade encobre o teste de um míssil balístico.
Fonte: Reuters
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