O governo do Irã afirmou hoje que as recentes sanções impostas pela União Europeia (UE) tiverem um pequeno efeito sobre o setor petrolífero, e confirmou o cessar de toda exportação de óleo à Grécia.
Em declarações a jornalistas em Teerã, o ministro iraniano do Petróleo, Rostam Qasemi, apontou que, apesar do veto às exportações de petróleo deste país ao bloco dos 27, Teerã não tem problemas para vender seu óleo em outros mercados.
"Felizmente, essas sanções tiveram o menor dos efeito no setor petroleiro do Irã e não foram capazes de deter o progresso da indústria", apontou o titular à agência semioficial Fars News.
A UE aprovou no último dia 23 de janeiro um pacote de sanções que impede a compra de combustível persa a partir de 1 de julho deste ano, e congelou ativos do Banco Central do Irã em território europeu, como pressão para que a República Islâmica renuncie a seu programa nuclear pacífico.
Qasemi assinalou que o petróleo iraniano tem alto valor econômico e por isso o mercado internacional nunca poderá ignorá-lo, ao mesmo tempo em que sublinhou que desde agora o Irã já não vende mais combustível à Grécia, ainda que indicou que não há uma decisão final nesse tema.
No dia 5 de abril, o canal Press TV informou que Teerã tinha cancelado as vendas de óleo a duas empresas gregas, a Hellenic Petroleum e o Motor Oil Hellas, por falta de pagamentos de compras prévias a este país.
Além da Grécia, Teerã cancelou as exportações de óleo à França e ao Reino Unido em resposta ao ativo protagonismo dos governos desses países na adoção das sanções da UE em apoio às promovidas pelos Estados Unidos contra a nação islâmica.
O Irã recusou pressões europeias e interrompeu antecipadamente contratos, ainda que os mantém com países como Espanha, Portugal e Holanda, não obstante estes também questionarem a natureza pacífica de suas atividades nucleares.
De fato, a reação do governo persa produziu-se dias antes da realização na cidade turca de Istambul de outra rodada de negociações com o chamado Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha) para discutir esses temas.
O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, exigiu ontem das seis potências ocidentais "honestidade" nas conversas que qualificou como cruciais, e prometeu que seu país fará um esforço similar para conseguir um resultado no qual "todos ganhem".
Salehi advertiu a Rússia, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a China, além da Alemanha que se abstenham de impor condições nas conversações, e descartou que a República Islâmica renuncie ao que qualificou como direito inalienável a desenvolver a tecnologia nuclear.
Fonte: Prensa Latina
Em declarações a jornalistas em Teerã, o ministro iraniano do Petróleo, Rostam Qasemi, apontou que, apesar do veto às exportações de petróleo deste país ao bloco dos 27, Teerã não tem problemas para vender seu óleo em outros mercados.
"Felizmente, essas sanções tiveram o menor dos efeito no setor petroleiro do Irã e não foram capazes de deter o progresso da indústria", apontou o titular à agência semioficial Fars News.
A UE aprovou no último dia 23 de janeiro um pacote de sanções que impede a compra de combustível persa a partir de 1 de julho deste ano, e congelou ativos do Banco Central do Irã em território europeu, como pressão para que a República Islâmica renuncie a seu programa nuclear pacífico.
Qasemi assinalou que o petróleo iraniano tem alto valor econômico e por isso o mercado internacional nunca poderá ignorá-lo, ao mesmo tempo em que sublinhou que desde agora o Irã já não vende mais combustível à Grécia, ainda que indicou que não há uma decisão final nesse tema.
No dia 5 de abril, o canal Press TV informou que Teerã tinha cancelado as vendas de óleo a duas empresas gregas, a Hellenic Petroleum e o Motor Oil Hellas, por falta de pagamentos de compras prévias a este país.
Além da Grécia, Teerã cancelou as exportações de óleo à França e ao Reino Unido em resposta ao ativo protagonismo dos governos desses países na adoção das sanções da UE em apoio às promovidas pelos Estados Unidos contra a nação islâmica.
O Irã recusou pressões europeias e interrompeu antecipadamente contratos, ainda que os mantém com países como Espanha, Portugal e Holanda, não obstante estes também questionarem a natureza pacífica de suas atividades nucleares.
De fato, a reação do governo persa produziu-se dias antes da realização na cidade turca de Istambul de outra rodada de negociações com o chamado Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha) para discutir esses temas.
O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, exigiu ontem das seis potências ocidentais "honestidade" nas conversas que qualificou como cruciais, e prometeu que seu país fará um esforço similar para conseguir um resultado no qual "todos ganhem".
Salehi advertiu a Rússia, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a China, além da Alemanha que se abstenham de impor condições nas conversações, e descartou que a República Islâmica renuncie ao que qualificou como direito inalienável a desenvolver a tecnologia nuclear.
Fonte: Prensa Latina
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