Em 1949, Jules Isaac, um Judeu francês, encontrou-se com o Papa Pio XII. Isaac queria o papa escrevesse uma encíclica condenando o anti-semitismo, mas nada veio à tona deste encontro. Não é difícil entender o motivo. Apesar da ideologia abertamente pagã do Nacional-Socialismo e a confusão que ela forjava, Isaac sentia que a mais perigosa forma de anti-semitismo era o paradoxo conhecido como anti-semitismo Cristão. Porque ele era teológico e não racial, perdurou muito mais tempo que as visões raciais de Hitler. Suas raízes voltam-se aos textos fundamentais do Cristianismo, em particular os Evangelhos de Mateus e João e os escritos dos Padres da Igreja: São João Crisóstomo, Santo Ambrósio, Santo Agostinho e o Papa São Gregório, o Grande.
Quando Isaac chegou no Vaticano em 1960, para sua segunda visita, os tempos mudaram dramaticamente desde 1949. O genial [sic] Giuseppi Roncalli sucedeu o austero Eugenio Pacelli, mas a atmosfera modificada era sentida por mais do que uma simples diferença de personalidade.
Roncalli tinha vivido a guerra, mas Pacelli foi núncio da Alemanha durante a ascensão do Nacional-Socialismo. Ele havia estado em Munique durante a Primeira e Segunda Repúblicas Soviética Bavariana. Ele havia visto a administração de Levine e sabia que a ascensão de Hitler na Bavária em 1923 foi baseada nos excessos do Bolchevismo Judaico ali e não em leituras dos sermões de São João Crisóstomo ou o Evangelho de São João.
Pacelli emergiu da Segunda Guerra Mundial como um herói, um status que os Judeus do mundo confirmaram em sua morte em 1958. Mas agora um novo espírito estava soprando de lado a lado no Vaticano, e Isaac viu uma janela de oportunidade para suas idéias. Com exceção de sua posição nos países Comunistas, a Igreja Católica era um objeto de estima universal em 1960, era desejável usar essa estima para promover a unidade entre Cristãos e a reconciliação com os Judeus.
Porque os padres do Concílio ficaram favoravelmente impressionados pela petição de Jules Isaac (em oposição a seus livros, que eles não leram), a Isaac foi permitido determinar os termos do debate, se tornando o principal teórico pela declaração do Vaticano sobre os Judeus. O amigo de Isaac, Bispo Provencheres, tentou revolver isso positivamente, alegando que era a primeira vez que um leigo e um Judeu iniciavam um documento do Concílio, sem antes mencionar a intrigante questão de quem se beneficiava deste rompimento com a tradição. O Visconde Leon de Poncins foi menos reticente, alegando que Isaac era “o principal teórico e promotor da campanha sendo travada contra o ensinamento tradicional da Igreja”. Nostra Aetate foi destinada a se tornar “uma guerra desenhada para subverter o Catolicismo tradicional, que eles consideram o principal inimigo.”
Em agosto de 1962, o Cardeal Bea concedeu uma entrevista ao Jewish Chronicle, em que ele declarava, de forma inequívoca, que a Igreja planejava usar o Concílio para publicar uma oficial e radical condenação de anti-semitismo. Ele também queria que o Concílio banisse qualquer referência aos Judeus como uma raça maldita. A alegação de “raça maldita” era uma inferência Judaica de Mateus 27, 26 em que o povo Judeu respondeu: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”.
A B’nai B’rith queria que a Igreja removesse qualquer linguagem considerada anti-semita da liturgia Católica. Isso era uma ordem exagerada porque a liturgia era baseada nas Escrituras, que eram, senão anti-semitas, certamente anti-Judaicas. Virtualmente o Evangelho inteiro de São João e os Atos dos Apóstolos revolviam o conflito entre os Judeus que aceitaram Cristo como seu salvador e os Judeus que O rejeitaram. Na medida em que tais textos eram centrais para qualquer liturgia Católica e cheios de comparações pungentes entre o Novo Israel, a Igreja Católica, e o Antigo, repudiado por Cristo pela sua cegueira e obstinação, era difícil ver como o diálogo poderia se suceder. Salvo, evidentemente, que o propósito do diálogo fosse outra coisa senão aquilo que alegou ser.
Fonte: Combater a Nova Ordem Mundial
Quando Isaac chegou no Vaticano em 1960, para sua segunda visita, os tempos mudaram dramaticamente desde 1949. O genial [sic] Giuseppi Roncalli sucedeu o austero Eugenio Pacelli, mas a atmosfera modificada era sentida por mais do que uma simples diferença de personalidade.
Roncalli tinha vivido a guerra, mas Pacelli foi núncio da Alemanha durante a ascensão do Nacional-Socialismo. Ele havia estado em Munique durante a Primeira e Segunda Repúblicas Soviética Bavariana. Ele havia visto a administração de Levine e sabia que a ascensão de Hitler na Bavária em 1923 foi baseada nos excessos do Bolchevismo Judaico ali e não em leituras dos sermões de São João Crisóstomo ou o Evangelho de São João.
Pacelli emergiu da Segunda Guerra Mundial como um herói, um status que os Judeus do mundo confirmaram em sua morte em 1958. Mas agora um novo espírito estava soprando de lado a lado no Vaticano, e Isaac viu uma janela de oportunidade para suas idéias. Com exceção de sua posição nos países Comunistas, a Igreja Católica era um objeto de estima universal em 1960, era desejável usar essa estima para promover a unidade entre Cristãos e a reconciliação com os Judeus.
Porque os padres do Concílio ficaram favoravelmente impressionados pela petição de Jules Isaac (em oposição a seus livros, que eles não leram), a Isaac foi permitido determinar os termos do debate, se tornando o principal teórico pela declaração do Vaticano sobre os Judeus. O amigo de Isaac, Bispo Provencheres, tentou revolver isso positivamente, alegando que era a primeira vez que um leigo e um Judeu iniciavam um documento do Concílio, sem antes mencionar a intrigante questão de quem se beneficiava deste rompimento com a tradição. O Visconde Leon de Poncins foi menos reticente, alegando que Isaac era “o principal teórico e promotor da campanha sendo travada contra o ensinamento tradicional da Igreja”. Nostra Aetate foi destinada a se tornar “uma guerra desenhada para subverter o Catolicismo tradicional, que eles consideram o principal inimigo.”
Em agosto de 1962, o Cardeal Bea concedeu uma entrevista ao Jewish Chronicle, em que ele declarava, de forma inequívoca, que a Igreja planejava usar o Concílio para publicar uma oficial e radical condenação de anti-semitismo. Ele também queria que o Concílio banisse qualquer referência aos Judeus como uma raça maldita. A alegação de “raça maldita” era uma inferência Judaica de Mateus 27, 26 em que o povo Judeu respondeu: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”.
A B’nai B’rith queria que a Igreja removesse qualquer linguagem considerada anti-semita da liturgia Católica. Isso era uma ordem exagerada porque a liturgia era baseada nas Escrituras, que eram, senão anti-semitas, certamente anti-Judaicas. Virtualmente o Evangelho inteiro de São João e os Atos dos Apóstolos revolviam o conflito entre os Judeus que aceitaram Cristo como seu salvador e os Judeus que O rejeitaram. Na medida em que tais textos eram centrais para qualquer liturgia Católica e cheios de comparações pungentes entre o Novo Israel, a Igreja Católica, e o Antigo, repudiado por Cristo pela sua cegueira e obstinação, era difícil ver como o diálogo poderia se suceder. Salvo, evidentemente, que o propósito do diálogo fosse outra coisa senão aquilo que alegou ser.
Fonte: Combater a Nova Ordem Mundial
0 comentários:
Postar um comentário